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Conceitos Alvenaria é a pedra sem lavra com que se
erigem paredes e muros mediante seu assentamento com ou sem argamassa
de ligação, em fiadas horizontais ou em camadas parecidas, que se repetem
sobrepondo-se umas sobre as outras.
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Pedras naturais a) Pedras irregulares - usando-se pedras em estado natural, simplesmente encaixadas entre si ou assentadas com argamassa; b) Pedras regulares - usando-se pedras naturais trabalhadas, com formas regulares ou não, assentadas com juntas secas ou juntas argamassadas, alinhadas ou desencontradas (travadas). |
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Pedras artificiais
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Tipos de tijolos a) De acordo com as necessidades do projeto e a disponibilidade técnica e econômica pode-se especificar o material cerâmico de vedação dentro de uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. Os de uso mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços. Na figura e no quadro são mostrados os tijolos mais usados e suas características: |
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Processos de assentamento e juntas de argamassa Assentamento com juntas desencontradas É o processo mais comum de assentamento de blocos cerâmicos pois tem uma boa garantia de amarração e estabilidade se bem executado. Veja na figura 1 as dimensões recomendadas de juntas verticais e horizontais em assentamento de tijolos seja com juntas desencontradas ou não. Processo de assentamento O assentamento de blocos cerâmicos é uma das primeiras tarefas aprendidas pelo aspirante a pedreiro, exigindo técnica apurada e ritmo. Veja na figura 2 dois dos métodos mais comuns de asssentamento de tijolos que podem ser aplicados isoldamente ou em conjunto dependendo das condições do serviço. |
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Sistemas e dimensões de paredes Tipos de assentamento tradicionais de tijolos maciços São variados os tipos de assentamentos de tijolos maciços muito utilizados na construção de edificações disprovidas de elementos estruturais de concreto, por exemplo. O próprio uso de tijolos maciços vem caindo em desuso pelo seu peso excessivo. Veja na figura 1 os ajustes adequados pra paredes externas em tijolos maciço. Veja nas figuras seguintes os ajustes usuais dependendo da espessura de parede necessária. Atualmente tais elementos são utilizados mais para proporcionar efeitos arquitetônicos distintos em edificações, muros, monumentos etc. |
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Ajustes de tijolos maciços para pilares (colunas) Atualmente em desuso, os pilares feitos de blocos cerâmicos de tijolos maciços foi muito empregado em obras correntes, como: fortificações e edificações. Ainda hoje pode ser encontrado mais como elemento de arquitetura, podendo revestir um elemento estrutural de concreto armado. Veja na figura os ajustes recomendados para diferentes seções de pilares. |
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Tipos de amarrações Consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais descontínuas. Nas figuras são mostrados os tipos de amarrações mais comuns para tijolos maciços ou de dois furos. Os esquemas também são válidos para outros tipos de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto. |
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Tipos de juntas A forma escolhida para o acabamento das juntas nas alvenarias aparentes pode influir na qualidade e na durabilidade. Nas figuras 1 e 2 são mostradas os tipos de juntas mais comuns, incluindo algumas que não são recomendadas, tendo em vista os problemas que poderão provocar em termos de infiltração de umidade, retenção de poeira, formação de musgo, estética etc. Na figura 3 são mostradas alguns tipos de fresadores manuais usadas no acabamento das juntas em alvenaria aparente. |
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Cuidados na execução de alvenarias de vedação Proteção das alvenarias na execução de vãos Com a finalidade de absorver tensões que se concentram nos contornos dos vãos (portas e janelas), oriundas de deformações impostas é necessário prever a execução de vergas, contravergas e cintas de amarração. Veja na figura 1 os esforços e prováveis patologias que ocorrem devido a falta de cuidado na execução de alvenaria. A verga é o elemento estrutural localizado sobre o vão e a contraverga é o reforço colocado sob a abertura, como mostra a figura 2:
Paredes altas No caso de paredes altas em alvenaria, como por exemplo com altura superior a 3,0 m, deverão ser previstas cintas de amarração intermediárias, dimensionadas, sobretudo, para absorver a ação de cargas laterais. Acima de 5,0 m de altura, as paredes deverão ser dimensionadas como alvenaria estrutural. |
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Encunhamento das paredes Na elevação do fechamento das alvenarias
de vedação, durante a cura da argamassa ocorre uma pequena redução de
dimensões. Por esse motivo, junto às lajes ou vigas superiores, após um
tempo mínimo de 10 dias, deve-se executar o encunhamento, que é realizado
com o assentamento na última fiada com tijolos cerâmicos maciços (cozidos)
um pouco inclinados com argamassa relativamente fraca (1: 3: 12 a 15 -
cimento/cal hidratada/areia). Veja na figura 1o
esquema de encunhamento típico. Essa prática vem, no entanto, sendo substituída pela utilização de novos materiais e técnicas com o objetivo de obter um melhor rendimento, como por exemplo:
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Cuidados nas ligações Ligação da parede com pilares de concreto Junto às faces das peças de concreto que terão ligação com a alvenaria, após limpeza do desmoldante, deverá ser aplicado chapisco (traço 1:3 de cimento e areia). Nas ligações com pilares, poderão ser melhoradas com a colocação de ferros de espera (ferro-cabelo) chumbados durante a própria concretagem do pilar (dobrados e encostados na face interna da forma), ou com ferros de F 6 mm embutidos em furos de 10 a 12 cm, executados com broca vídea de 8 mm e colados com resina epóxi (Compound da SIKA), após a desforma, com espaçamento médio de 50 cm e transpasse de 50 cm. Veja na figura 1 o esquema para a execução de ferros-cabelo. Juntas de parede com parede Nos encontros de paredes, onde não haja amarração, tratar a junta com selante flexível (mastique garantindo acabamento e estanqueidade) e o embutimento de tela de estuque na argamassa de revestimento (20 cm para cada lado da junta) para evitar o destacamento do mesmo. Na figura 2 detalhe de execução de junta em paredes. |
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