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Conceitos
Processos de assentamento e juntas de argamassa
Tipos de juntas
Pedras naturais
Sistemas e dimensões de paredes
Cuidados na execução de alvenarias de vedação
Pedras artificiais
Ajustes de tijolos maciços para pilares (colunas)
Encunhamento das paredes
Tipos de tijolos
Tipos de amarrações
Cuidados nas ligações
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Conceitos

Alvenaria é a pedra sem lavra com que se erigem paredes e muros mediante seu assentamento com ou sem argamassa de ligação, em fiadas horizontais ou em camadas parecidas, que se repetem sobrepondo-se umas sobre as outras.
Alvenaria também pode ser conceituada como sendo o sistema construtivo de paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras, com tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário, assentados com ou sem argamassa de ligação. As alvenarias recebem ainda as seguintes denominações:

a) alvenaria ciclópica - executada com grandes blocos de pedras, trabalhadas ou não;
b) alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos cerâmicos, assentadas sem argamassa, denominadas também de "alvenaria seca";
c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligação entre os elementos, sendo também denominadas:
alvenaria hidráulica - executadas com argamassas mistas 1:4/8 (argamassa básica de cal e areia 1:4, adicionando-se cimento na proporção de uma parte de cimento para 8 partes de argamassa básica);
alvenaria ordinária - executadas com argamassas de cal (1:4 - argamassa de cal e areia).
d) alvenaria de vedação - painéis executados com blocos, entre estruturas, com objetivo de fechamento das edificações.
e) alvenaria de divisão - painéis executados com blocos ou elementos especiais (drywall - gesso acartonado), para divisão de ambientes, internamente, nas edificações.

 

 

 

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Pedras naturais

a) Pedras irregulares - usando-se pedras em estado natural, simplesmente encaixadas entre si ou assentadas com argamassa;

b) Pedras regulares - usando-se pedras naturais trabalhadas, com formas regulares ou não, assentadas com juntas secas ou juntas argamassadas, alinhadas ou desencontradas (travadas).

 

 

 

 

 

 

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Pedras artificiais

a) Blocos de concreto - São elementos produzidos com dimensões de 19x19x39 cm e 15x19x39 cm, vazados com resistência a compressão de até 30 MPa, assentados com argamassa, ou podem ser utilizados em sistemas de construção em alvenaria armada.

b) Blocos silicocalcário - São elementos produzidos com areia e cal viva endurecidas ao vapor sobre pressão elevada, com as mesmas características dos blocos de concreto.

c) Blocos de concreto leve - São elementos de concreto leve, fabricados a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado, que permite a formação de um produto de elevada porosidade, leve, resistente e estável. O produto é apresentado em blocos ou painéis, com dimensões e espessuras variadas, que permitem a execução de paredes de vedação e lajes.

d) Tijolos cerâmicos - Elementos fabricados por prensagem ou extrusão da argila, que após um processo de pré-secagem natural, passa pelo processo de queima controlada sob alta temperatura, produzindo blocos maciços ou furados com dimensões padronizadas e normatizadas. São tradicionalmente utilizados nas alvenarias de vedação nas construções.

e) Blocos de solo-cimento - São elementos fabricados a partir da massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento Portland, com baixo teor de umidade, em prensa hidráulica, formando tijolos maciços. Podem ser construídas também, paredes monolíticas, através do apiloamento da massa em formas deslizantes, entre pilares guia.

 

 

 

 

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Tipos de tijolos

a) De acordo com as necessidades do projeto e a disponibilidade técnica e econômica pode-se especificar o material cerâmico de vedação dentro de uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. Os de uso mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços.

Na figura e no quadro são mostrados os tijolos mais usados e suas características:

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Processos de assentamento e juntas de argamassa

Assentamento com juntas desencontradas

É o processo mais comum de assentamento de blocos cerâmicos pois tem uma boa garantia de amarração e estabilidade se bem executado. Veja na figura 1 as dimensões recomendadas de juntas verticais e horizontais em assentamento de tijolos seja com juntas desencontradas ou não.

Processo de assentamento

O assentamento de blocos cerâmicos é uma das primeiras tarefas aprendidas pelo aspirante a pedreiro, exigindo técnica apurada e ritmo. Veja na figura 2 dois dos métodos mais comuns de asssentamento de tijolos que podem ser aplicados isoldamente ou em conjunto dependendo das condições do serviço.

 

 

 

 

 

 

 

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Sistemas e dimensões de paredes

Tipos de assentamento tradicionais de tijolos maciços

São variados os tipos de assentamentos de tijolos maciços muito utilizados na construção de edificações disprovidas de elementos estruturais de concreto, por exemplo. O próprio uso de tijolos maciços vem caindo em desuso pelo seu peso excessivo. Veja na figura 1 os ajustes adequados pra paredes externas em tijolos maciço.

Veja nas figuras seguintes os ajustes usuais dependendo da espessura de parede necessária.

Atualmente tais elementos são utilizados mais para proporcionar efeitos arquitetônicos distintos em edificações, muros, monumentos etc.

 

 

 

 

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Ajustes de tijolos maciços para pilares (colunas)

Atualmente em desuso, os pilares feitos de blocos cerâmicos de tijolos maciços foi muito empregado em obras correntes, como: fortificações e edificações. Ainda hoje pode ser encontrado mais como elemento de arquitetura, podendo revestir um elemento estrutural de concreto armado.

Veja na figura os ajustes recomendados para diferentes seções de pilares.

 

 

 

 

 

 

 

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Tipos de amarrações

Consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais descontínuas. Nas figuras são mostrados os tipos de amarrações mais comuns para tijolos maciços ou de dois furos. Os esquemas também são válidos para outros tipos de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto.

 

 

 

 

 

 

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Tipos de juntas

A forma escolhida para o acabamento das juntas nas alvenarias aparentes pode influir na qualidade e na durabilidade.

Nas figuras 1 e 2 são mostradas os tipos de juntas mais comuns, incluindo algumas que não são recomendadas, tendo em vista os problemas que poderão provocar em termos de infiltração de umidade, retenção de poeira, formação de musgo, estética etc.

Na figura 3 são mostradas alguns tipos de fresadores manuais usadas no acabamento das juntas em alvenaria aparente.

 

 

 

 

 

 

 

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Cuidados na execução de alvenarias de vedação

Proteção das alvenarias na execução de vãos

Com a finalidade de absorver tensões que se concentram nos contornos dos vãos (portas e janelas), oriundas de deformações impostas é necessário prever a execução de vergas, contravergas e cintas de amarração. Veja na figura 1 os esforços e prováveis patologias que ocorrem devido a falta de cuidado na execução de alvenaria.

A verga é o elemento estrutural localizado sobre o vão e a contraverga é o reforço colocado sob a abertura, como mostra a figura 2:

a) Vergas e contravergas para vãos de até 1,0 m pode-se executar o reforço no próprio local conforme mostra a figura 2;
b) Para vãos de 1,0 a 2,0 m, as vergas podem ser executadas in loco ou pré-moldadas. No caso da opção ficar em pré-moldadas haverá um ganho em termos de produtividade. As dimensões mínimas estão mostradas na figura 3.

Paredes altas

No caso de paredes altas em alvenaria, como por exemplo com altura superior a 3,0 m, deverão ser previstas cintas de amarração intermediárias, dimensionadas, sobretudo, para absorver a ação de cargas laterais. Acima de 5,0 m de altura, as paredes deverão ser dimensionadas como alvenaria estrutural.

 

 

 

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Encunhamento das paredes

Na elevação do fechamento das alvenarias de vedação, durante a cura da argamassa ocorre uma pequena redução de dimensões. Por esse motivo, junto às lajes ou vigas superiores, após um tempo mínimo de 10 dias, deve-se executar o encunhamento, que é realizado com o assentamento na última fiada com tijolos cerâmicos maciços (cozidos) um pouco inclinados com argamassa relativamente fraca (1: 3: 12 a 15 - cimento/cal hidratada/areia). Veja na figura 1o esquema de encunhamento típico.

Essa prática vem, no entanto, sendo substituída pela utilização de novos materiais e técnicas com o objetivo de obter um melhor rendimento, como por exemplo:

a) Cimento expansor - argamassa pronta para uso à base de cimento, que com a adição de água expande-se ocupando o espaço deixado ou ocorrido com a retração; Veja figura 2.

b) Polietileno expansor - produto com alta aderência que aplicado por meio de aerosol aumenta de volume. Veja figura 3.

 

 

 

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Cuidados nas ligações

Ligação da parede com pilares de concreto

Junto às faces das peças de concreto que terão ligação com a alvenaria, após limpeza do desmoldante, deverá ser aplicado chapisco (traço 1:3 de cimento e areia). Nas ligações com pilares, poderão ser melhoradas com a colocação de ferros de espera (ferro-cabelo) chumbados durante a própria concretagem do pilar (dobrados e encostados na face interna da forma), ou com ferros de F 6 mm embutidos em furos de 10 a 12 cm, executados com broca vídea de 8 mm e colados com resina epóxi (Compound da SIKA), após a desforma, com espaçamento médio de 50 cm e transpasse de 50 cm. Veja na figura 1 o esquema para a execução de ferros-cabelo.

Juntas de parede com parede

Nos encontros de paredes, onde não haja amarração, tratar a junta com selante flexível (mastique garantindo acabamento e estanqueidade) e o embutimento de tela de estuque na argamassa de revestimento (20 cm para cada lado da junta) para evitar o destacamento do mesmo. Na figura 2 detalhe de execução de junta em paredes.