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Estrutura
hierárquica concentual da aula
IMPERMEABILIZAÇÃO
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Introdução Impermeabilização é a proteção das construções contra a infiltração da água. Fundamentalmente, é da ação da umidade nos materiais e estruturas de construção, que advém a necessidade dos procedimentos técnicos de impermeabilização, ou seja, a elaboração dos projetos de especificação, orientação e execução de obras de impermeabilização. |
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A ação
da umidade sobre as edificações Não há dúvida de que a umidade é a responsável por muitas das patologias que aparecem nas edificações ao longo de sua utilização e que contribui de modo a afetar negativamente não só as estruturas de construção como a saúde dos usuários. O ideal, como recomenda o Prof. Verçoza, é prever e analisar todas as condições que favoreçam o aparecimento e o acúmulo de água nas edificações na fase de projeto, para a partir daí, adotar os procedimentos mais adequados segundo a tipologia com que ocorrerá a presença indesejada de umidade na construção ao longo de sua vida útil. É bom ter sempre em mente que as medidas adotadas posteriormente a execução da obra, e portanto sem previsão no projeto, irão acarretar custos adicionais, dificuldades operacionais e que muitas vezes impedem a adoção da medida mais adequada, obrigando à adoção de soluções paliativas e de pouca durabilidade. |
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Presença característica
da umidade:
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As conseqüências
da umidade sobre as edificações Além das graves
conseqüências em termos da saúde das pessoas, a umidade
não controlada pode ocasionar o aparecimento dos seguintes problemas
(os mais significativos) que por sua vez irão acarretar outras
patologias na edificação, muito severas, em alguns casos:
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Tipos de infiltrações
- o caminho da água nas edificações
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Classificação
das impermeabilizações A escolha do sistema de impermeabilização mais adequado é função da forma de atuação da água sobre o elemento da edificação e do comportamento físico dos elementos sujeitos a ação da água. Em geral, os sistemas de impermeabilizações adotam mais de uma solução, pois é comum ocorrerem mais de uma forma de atuação da água numa mesma situação. No quadro a seguir, são apresentadas as situações corriqueiras a serem tratadas, levando-se em conta a forma de ação da água e o comportamento dos elementos das edificações, exemplos mais comuns para cada situação e as indicações para se resolver o problema. Em qualquer situação, é bom ter em mente que a melhor solução é a aquela prevista corretamente na fase de projeto e que as alternativas para corrigir problemas pós-ocupação são sempre mais complicadas e com custo mais elevado. |
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Concreto impermeabilizado Para tornar o concreto
impermeável basta seguir o traço adequado e adotar cuidados
especiais na sua produção e aplicação:
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Argamassa impermeável A impermeabilização
com argamassa de cimento e areia adicionada com hidrofugante é
indicada para servir de substrato para outros tipos de impermeabilizações,
para impermeabilizar paredes de alvenaria, elementos em contato com solos
etc. A desvantagem do uso isolado desse tipo de impermeabilização
consiste na facilidade com que ocorrem fissuras e trincas devidas a variação
de temperatura ou quando não tiveram suas bases devidamente dimensionadas
para suportar tensões (juntas). Para a execução de
argamassa impermeável devem ser adotados os seguintes cuidados
redobrados na obra:
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Preparação
das superfícies Para a execução
de sistemas de impermeabilização é quase sempre necessário
preparar e regularizar as superfícies que irão receber o
tratamento especial. Os seguintes cuidados são necessários,
levando-se em conta o tipo de impermeabilização que virá
sobre a camada de preparação:
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Impermeabilizações
elásticas São as impermeabilizações executadas com mantas (lençois) pré-fabricadas ou com elastômeros dissolvidos e aplicados no local, em forma de pintura ou melação em várias camadas e que ao se evaporar o solvente, deixam uma membrana elástica sobre a superfície. Mantas de borracha butílica, membranas de asfalto com armadura, mantas de polietileno (lona preta) e outras combinações de materiais, sempre sem intercalação de tecidos rígidos ou lâminas metálicas (cobre, alumínio, etc.). A principal vantagem dos sistemas de impermeabilização elástica reside no fato de absorver pequenas movimentações da base (substrato) sem que ocorram fissuras ou trincamentos ou perda de eficiência. |
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Impermeabilizações
laminares São executadas com asfalto ou elastômeros, armadas ou estruturadas pela intercalação de materiais rígidos, como: feltros asfálticos, tecidos de nylon, lã de vidro, tecidos de juta e lâminas de alumínio. São também denominadas pinturas armadas. As impermeabilizações laminares também são capazes de absorver pequenos movimentos da base sem sofrer danos ou perder a eficiência. |
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Projeto de impermeabilização A estanqueidade e
a eliminação da umidade são objetivos a serem alcançados
na execução das obras de construção, que devem
conceber especificação de tratamento para os pontos por
onde a água penetra nas estruturas. Neste sentido, pode-se identificar,
nas edificações, áreas clássicas que devem
ser tratadas por algum processo de impermeabilização, ou
sejam:
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Qualidade dos serviços Qualidade dos materiais
e sistemas de impermeabilização Qualidade da execução
da impermeabilização Qualidade da construção Preservação
da impermeabilização |
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Detalhes de sistemas de impermeabilização São apresentados
a seguir, detalhes e especificações de sistemas e procedimentos
de impermeabilização em situações freqüentes
nas edificações, como: Base de alvenarias de tijolos, junto ao baldrame em contato com solo úmido.
Lastro de pisos de concreto (figura 5) O conforto e a salubridade de um ambiente, seja para moradia como para trabalho, depende entre outras coisas do absoluto controle da umidade que pode vir por capilaridade do subsolo. Para tanto é importante prever um sistema de impermeabilização eficiente dos pisos. Considerando que na maioria das vezes os pisos são assentados sobre uma argamassa de proteção primária. É conveniente executar uma junta de dilatação ao longo de todo o perímetro do ambiente junto ao rodapé (em áreas maiores que 4 m2) e envolta de quaisquer elementos emergentes do piso (pilares, tubos, dutos etc.). |
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Proteção
de alvenarias É muito comum ocorrer nas edificações infiltrações de umidade nas partes inferiores das paredes de alvenaria, com o aparecimento de manchas e bolhas na pintura. Esses defeitos aparecem logo após o término da construção devido, principalmente, a exigüidade dos prazos, pois raramente se espera a completa secagem das paredes antes de executar o revestimento e a pintura. Em geral a umidade decorre da falta de proteção das paredes durante a execução da obra, pela demora em terminar a cobertura, falta de calçadas ou de respingos de chuva caindo lateralmente às paredes. Além das impermeabilizações de vigas baldrames e alicerces serem necessárias para dar a devida proteção também nas alvenarias e preciso proteger contra respingos, conforme sugere o mestre Ripper (1995) no esquema mostrado na figura 1. |
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Eliminação
de umidade das paredes na pós-ocupação Opção
1 - Cristalização A eliminação definitiva da umidade nas paredes de alvenaria devida à falhas na impermeabilização dos alicerces ou das vigas baldrames pode ser obtida com a injeção de produtos cristalizantes em furos executados nas bases das paredes de modo a impedir a ascensão da umidade por capilaridade. É uma opção prática, fácil e definitiva para corrigir infiltrações de umidade na parte inferior de paredes de alvenaria ou estruturas de concreto ocorridas após a ocupação do imóvel, pois não implica na interdição do local. Consiste na aplicação de um produto cristalizante a base de cimentos especiais e aditivos minerais que atuam por penetração osmótica nos capilares da alvenaria, argamassas e concretos, formando um gel que se cristaliza no processo de cura. Deve ser aplicado em materiais encharcado (quanto mais umidade maior poder de penetração do produto). Pode-se aplicar diretamente sobre as superfícies ou por meio de furos feitos com brocas de aço para aumentar o poder de penetração. |
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Eliminação de umidade das paredes na pós-ocupação Opção
2 - Substituição da parte inferior da alvenaria Uma outra solução
mais radical para esse tipo de problema freqüente é apontada
por Ripper (1995) e consiste na substituição da impermeabilização,
parcial ou completa, conforme a descrição a seguir:
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Materiais utilizados
em sistemas de impermeabiização O mercado oferece
diversos sistemas que têm aplicações bastante definidas.
Sua escolha deverá ser determinada em função da dimensão
da obra, forma de estrutura, interferências existentes na área,
custo, vida útil etc. Basicamente, existem os seguintes sistemas:
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