A proposta que deu origem ao livro “Remédios Kaingang” foi uma sugestão do casal Leila e Sergio Goitoto, que defendiam a importância de escrever um livro em que se registrassem receitas de remédios tradicionais Kaingang. “As crianças de hoje não sabem mais isso. Todo mundo pega remédio no posto, até para dor de cabeça. Ninguém mais conhece planta medicinal nem sabe fazer um chá”, disseram.
Para atender as exigências do CNPq, que financiou a obra, pensamos num formato de livro que fosse bom para se ter na escola. Mesmo que não pudéssemos, naquele momento, viabilizar um livro bilíngue, consideramos que a obra possibilitaria trabalhar questões culturais porque a partir dela o professor poderia discutir com os alunos a tradição de fazer remédios dos Kaingang.